Marcelo Rios exerceu durante a sua última encarnação a profissão de Psicólogo, tendo se dedicado mais especificamente às áreas sociais. A vida sempre o conduziu para atuações junto aos programas sociais de assistência às comunidades carentes, na lida diária com a miséria alheia.
Durante todo o transcurso de sua carreira, lidou com um cem número de mazelas dos mais variados matizes como as que ainda hoje são vistas junto aos morros, nas favelas, nas regiões onde muitas vezes a vida é sub-humana e teima em resistir bravamente a todos os inventivos, aos vários programas desenvolvidos, fazendo prevalecer muitas vezes a exploração do homem pelo próprio homem.
Nosso Marcelo, por inúmeras vezes, chorou copiosamente ao ver dignas senhoras, famintas a carregarem no colo as suas crianças desnutridas e também ao ver homens padecendo a vergonha da ociosidade, sonhando com a oportunidade do labor digno que viesse a lhes acalentar o sonho de uma vida melhor.
Perturbava-lhe o coração todas as vezes que ele se deparava com o infortúnio das pessoas, a miserabilidade daquela gente e não conseguindo encontrar explicações para tais situações, muitas vezes se revoltava contra o próprio Deus, mergulhando em inquirições pessoais sobre a sua existência ou quanto a sua justiça e bondade.
A partir de determinado momento de sua carreira, passou a ser somente revolta contra Deus, contra os homens, contra as instituições. Assim, de revolta em revolta, ele foi cada vez mais se afastando da fé, item que passou a considerar inútil, não merecendo qualquer consideração. Para ele, Deus passou a ser um ser que não se importava com o sofrimento existente à sua volta e que, por isso mesmo, não merecia também, a sua atenção.
Mas, nem por isso, em momento algum se afastou do trabalho, continuando a exercer a psicologia totalmente em função de seus semelhantes, doando-se ininterruptamente e dando de si o possível e o impossível para minorar o sofrimento e o infortúnio de seu próximo junto às comunidades em que ativamente participava.
Sempre repetia para os amigos e para as pessoas mais próximas: “se Deus não faz a sua parte, pelo menos nós temos que fazer a nossa, senão quem vai dar conta dessa situação”? Daí colocava o coração no trabalho e aos poucos foi tornando-se avesso a religiões e às conversas de cunho religioso, procurando manter-se afastado de toda e qualquer atividade ou situação que pudesse ligá-lo a situações em que a religião estivesse envolvida.
Ainda assim, Marcelo Rios tudo fazia para reduzir a ação nefasta do tráfico sobre as crianças e sobre os mais infortunados, chorava solitariamente e se culpava quando as coisas superavam a sua capacidade de resolvê-las ou quando o poder do tráfico era maior, não poupando vidas inocentes e principalmente, quando via algumas crianças que ele acompanhara desde o berço, serem laçadas pelas redes do tráfico virando “aviõezinhos” nos processos de distribuição e venda de drogas.
E assim, foi colhido inesperadamente pelo processo do desencarne através de um acidente brusco e violento. trabalhador, mas distante de Deus em seus mecanismos de fé e, principalmente abatido pela revolta ácida que fazia sangrar-lhe o coração, levou consigo os créditos de uma alma nobre vivida em função dos semelhantes, mas distante de Deus. Amargo, revoltado, descrente, infeliz.
Depois de longos anos foi resgatado pela Misericórdia Divina. Internado na Colônia Albergue Maria de Nazareth, fez novos amigos com quem passou a conviver. Assim, foi convidado para participar dos trabalhos ali desenvolvidos, denominado de “Acolhimento Fraterno”. Depois foi convidado a trabalhar no “Núcleo de Atividade para Reencarnação”. Dessa forma, Marcelo Rios começou a entender todas as dores e as dificuldades que ele encontrara muitas vezes junto aos conglomerados de sofrimentos nos quais trabalhara.
Marcelo Rios foi apresentado ao Médium Jairo Avellar pela Veneranda Mentora Francisca Paula de Jesus, por quem, desde o seu ingresso na “Colônia Albergue Maria de Nazareth”, sempre foi tratado como a um filho do coração, recebendo muito carinho e muita ajuda e, logo de início, vinculou-se a novos amigos que também estavam ligados a atividades mediúnicas junto ao trabalhador médium Jairo Avellar.
Através de um pedido feito pela Veneranda Mentora citada à Mentora Scheilla, trabalhadora de Jesus, vinculada às atividades junto ao nobre Movimento da Fraternidade e às lides do Esclarecimento Espiritual nas áreas de Minas Gerais, foram considerados então pontos importantes: a autoridade e os créditos de quem fizera o pedido, as grandes necessidades do médium em seus processos de reconstrução pessoal, e ainda a enorme necessidade e disponibilidade de coração do Espírito Marcelo Rios.
Dessa forma, a concessão foi efetivada. Ambos foram autorizados ao labor conjunto para um total de dez trabalhos, inicialmente dois por anos que poderão ir até o final da programação, poderão até ir além da programação dependendo dos objetivos alcançados ou que poderão ser interrompidos a qualquer tempo, de forma que tudo sempre estará sujeito aos auspícios das Leis de Progresso.
Até o presente momento já foram psicografados os livros:
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“Reencarnação, Divina Benção” – Clique aqui
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“A Faxina” – Clique aqui
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“O Residente” – Clique aqui
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“Em Família” – Clique aqui
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“Por Entre as Sombras” – Clique aqui
Biografia retirada do livro “Reencarnação, Divina Benção”
Adoro os livros do Marcelo!!!!Quero iniciar um trabalho de esclarecimento espiritual as crianças que moram próximas a fazenda que eu moro no interior da Paraíba, e estudo os livros dele para começar.
Se o Marcelo, que foi um trabalhador, incansável entre os necessitados, e mesmo assim levou alguns anos para ser resgatado, imagina o que me sobra. Talvez alguns seculos no baixo astral!
Estou lendo o livro “Em Família”, estou gostando muito, quero oportunamente ler os outros livros já publicados, estou gostando muito da liguagem da obra com uma redação simples e entendível.