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Muitos acham que a felicidade é um bem distante, e bastante difícil, quase impossível de alcançar, e assim cansados, exaustos pela angústia da busca, vão se tornando dia a dia pessoas tristes, desanimadas, desiludidas, se achando vencidas pela impossibilidade  de alcançá-la como experiência a ser vivida.

Vários outros acreditam que a felicidade possui residência fixa, crêem obstinadamente que ela mora no outro, e dessa forma passam a vida inteira insistindo em buscar um compartilhamento com alguém que possa lhes fazer feliz. Assim, atravessam por vezes, até uma vida inteira alimentando-se das pequenas sobras, das poucas migalhas que vez por outra caem aqui e ali, e sem que percebam vão se tornando mendigos das experiências alheias, pobres indigentes da vida, em absoluta inanição do ser feliz.

Uma legião de desavisados, vivem a felicidade por fantasias, acham encontrá-la nas festas pomposas, nas taças brilhantes, no glamour dos acontecimentos luxuosos, num salão de festas, no brilho dos holofotes, nos desfiles de gala, nas passarelas da moda ou nas calçadas da fama e assim, passam o tempo a alimentar ilusões, vivendo das máscaras diárias num desfile carnavalesco pessoal, e por vezes chegam à dispensação aturdidos ao tomarem consciência de que perderam uma vida inteira no desfile interminável na escola do “Unidos do somente eu”.

Outros, mais infelizes ainda, passam o tempo buscando a felicidade no incontrolável revirar dos copos, fazendo do álcool a sua grande muleta, precisando dessa hidra perversa para se sentirem alegres, sorridentes, comunicativos, sociáveis e aceitos. Infelizmente muitos avançam o sinal, prosseguindo na direção do intolerável, rumando na perigosa trilha de outras ilicicitudes ainda mais perversas, como a canabis, a cocaina e o crak, edificando para si mesmos um inferno de proporções inimagináveis.

Mas o que é a felicidade? A felicidade é um estado de espírito, que se manifesta todas as vezes em que a nossa harmonia interior torna-se transbordante.

Mas verdadeiramente onde mora a felicidade?

Ela emana da consciência reta, e corre pelos veios santificados da paz, todas as vezes em que o ser encontra-se em sintonia com a paz, ele estará em perfeita harmonia com as leis universais.

Todos nós vivemos este estado de felicidade?

Nos espíritos santificados a felicidade é sempre um estado linear já adquirido. Nos espíritos superiores ela já é um estado de conquista constante, tornando-se um de seus alimentos mais nutritivos. Para os espíritos de boa vontade, o estado de felicidade consubstancia-se num desafio constante, tornando-se um nutriente precioso na manutenção dos objetivos de evolução e progresso.

Para as almas em amplos processos de desvinculação das mazelas que ainda as prendem ao solo terreno, e que anseiam por avançar e evoluir, a felicidade já surge como uma possibilidade real, requerendo grandes esforços diários no carreiro das lutas coletivas e individuais, brilhando no zimbório das consciências sobre a forma das alegrias extasiantes.

Nas almas fundeadas na crosta terrena, a viver ainda aferrados ao solo viscoso do egoísmo, dos vícios e do desamor, para estes a felicidade se afigura como os gritos vazios das alegrias imediatas e passageiras, e se manifesta nas máscaras tecidas através dos sorrisos sem lastros emocionais, surgindo quase sempre adornada por cores intensas, pelo brilho falso das bijuterias sentimentais que adornam os corações cambaleantes ainda muito distanciados dos sentimentos de fraternidade e de amor ao próximo.

Torna-se intenso o trabalho a ser enfrentado, para que possamos instalar na terra um ambiente onde a verdadeira felicidade possa ser vivida em sua plenitude, lembrando que outra estrada não há para ser diariamente percorrida,  que não seja a do Evangelho de Jesus, trazido com esmero aos corações, e cotidianamente se materializado em nossas atitudes, até que o sentimento Paulino possa ser abertamente anunciado em nós: *”já estou crucificado com Cristo, e vivo, não mais eu, mas o Cristo vive em mim; e a vida que agora eu vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. “

Lembremo-nos assim das assertivas grafadas em o Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo V, Bem aventurados os aflitos,  item 20, “A felicidade não é deste mundo”,  “Mãos a obra meus queridos filhos! Que nesta reunião solene todos os vossos corações aspirem a esse grandioso objetivo de preparar para as gerações futuras, porvindouras um mundo no qual já não seja vã a palavra felicidade”

Avancemos, decididos na construção da verdadeira felicidade.

Paz e alegrias,

Palminha

* Gl 2.20

Médium Jairo Avellar

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Considerando os desafios diários vividos pelo homem moderno no tocante às fustigantes investidas do pessimismo, e que de maneira decisiva tem dilapidado impiedosamente as estruturas do equilíbrio psíquico, temos a considerar os muitos fatores que tem assolado impiedosamente os corações, podemos afirmar que num plano bastante destacado temos a desordem social, e nesta esfera nada tem sido mais agressivo e devastador para as reservas do equilíbrio social do que o fator desesperança, que tem campeado vitorioso sobre os corações que ainda frágeis e apequenados, têm reagido de forma muitas vezes errôneas e por demais equivocadas.

Quando falamos em desordem social, precisamos considerar que esta não reside propriamente na desobediência do povo para com os seus governantes, e muito menos numa desobediência social para com a ordem constitucional instituída. Em um regime em que o poder emana do povo, pelo povo e para o povo, tem-se insistido em se fixar na quebra sistêmica do elo entre o poder e o povo, na medida em que o poder instituído pelo povo, passa a desconhecer de forma afrontosa e sistêmica a temporalidade de sua permanência, insistindo em avançar pelos caminhos sórdidos da perpetuidade, e desconsiderando a sua responsabilidade em governar pela ordem e pelo progresso do povo que o instituiu, passando daí a optar por uma governança em torno de interesses puramente pessoais e corporativos.

Todas as vezes que velhas ordens psíquicas são sacudidas pelos ventos fortes das transformações e das mudanças, sempre existiu e sempre existirão severas resistências, e sempre haverá um esforço hercúleo para o continuísmo, e daí impotentes ante as ondas avassaladoras  do pregresso, as velhas ordens passam a digladiarem ferozmente entre si, e assim sem perceberem começam a abrir amplos espaços para o progresso, foi assim na França, foi assim na Inglaterra, foi assim na China, foi assim na Alemanha, nos Estados Unidos da América e também foi assim na Índia, seria exigir muito que mentes envelhecidas, corrompidas pelo poder, pela ganância e chagados pelo egoísmo corrosivo, se curvassem exultantes ante aos avanços propostos para uma nova era.

Contudo temos a considerar também o homem velho que existe em todos nós, pessimistas, medrosos, receosos, inconsistentes diante aos atributos da fé, e ainda constantemente visitados pelas reverberações do passado, sempre nos convidando aos mesmos erros, pactuados com a intolerância, a agressividade, e a revolta constantemente armada, e sempre prontos a agredir e a sovelar a qualquer um que se apresente como adversário.

Assim, dentro dessa nossa obtusa incapacidade de enxergarmos os fachos luzidios do amor ao próximo, sempre nos colocamos a acreditar que a força e a violência sejam os caminhos mais eficazes para o triunfo do bem.

Corações queridos, lembremo-nos de Mohandas karamchand Gandhi, o Mahatma, que tanto na luta pela independência de seu país, quanto na luta contra as imposições religiosas, fez a opção pelas armas da paz, desarmando corações, optando pela concórdia e pelo perdão, e ensinando através dos exemplos pessoais que as estradas pacifistas quando buscadas como sentido de vida, formam verdadeiramente uma direção vitoriosa.

Quando fazemos a opção pela paz, o temor desaparece, as incertezas cedem lugar a confiança, e as incertezas quanto ao futuro não se sustentam abrindo campo livre para o plantio da segurança, onde existe a paz, também mora a esperança, vizinha da confiança e da perseverança, e assim a resiliência se interioriza na alma criando raízes vitoriosas e inquebrantáveis.

Sejamos todos nós os embaixadores da paz, Jesus o Mestre da paz, continua firme no leme a conduzir a embarcação terrena rumo a portos seguros, creiam que inúmeras grandes almas já se encontram reencarnadas no cenário brasileiro, oficiosas e responsáveis no exercício de suas funções, esperando tão somente serem chamadas aos cenários das grandes decisões, inúmeras outras já se encontram aí reencarnadas aguardando, ainda imersos no sono infantil, e outros muitos já vivendo o despertar juvenil, mas todos a esperar responsavelmente pelo porvir para darem o recado a que foram convidados, com destemor, com determinação e com a autoridade existente na alma dos grandes pacifistas, todos prontos para assumirem suas responsabilidades.

Os grandes trabalhadores espirituais, responsáveis pelas atividades de progresso do orbe e das nações, distribuem às velhas raposas de ontem, oportunidades a mãos cheias, no intuito de que elas se façam dignas da vinha, infelizmente muitas após passarem por grande e intenso preparo, ainda assim retomam os mesmos velhos erros do passado e infelizmente menoscabam as novas responsabilidades recebidas, tornando-se outra vez indignos de seu tempo, e por fim acabam por desdenhar as uvas. Mas, quando os caminhos parecem sem vida, desolados, tristes, devastados e impróprios, a solução nunca é de se mudar os caminhos, simplesmente renovam-se as mentes pois, não são os caminhos que constroem as mentes, muito pelo contrário, são as mentes que constroem e sensibilizam os caminhos, tornando-os cheios de vida, alegres, cultiváveis e próprios para a felicidade.

Façamo-nos mensageiros da paz, nos doando por inteiro aos trabalhos voltados à construção da paz, ingressemos hoje no grande exército dos pacifistas sempre com o coração desarmado, e em tudo sejamos nós os pacificadores trabalhando num plantão sem tréguas, falando de paz, semeando a paz, cuidando da paz e acima de tudo exemplificando a paz em nossos mínimos atos, e onde estivermos nos façamos a pombinha branca da paz a sinalizar os melhores caminhos para o entendimento e para a concórdia.

E recordando a Jesus, o Senhor e Mestre, quando nos exortando para o entendimento da paz verdadeira nos asseverou: “Deixo-vos a paz, a minha paz vo-la dou, eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração e nem se atemorize”. Não aceitemos uma outra paz, que não seja a paz que repousa no amor incondicional ao próximo, a paz onde a fraternidade se torna o grande clarim da esperança.

Paz e muitas alegrias,

Marcelo Rios, psicografado por Jairo Avellar

*João 14.27

A alma da Doutrina Espirita é o amor ao próximo, e a alma do amor é o trabalho. Amor e trabalho são duas paralelas que se fundem sob o nome da caridade.  Andradinha.