Ser mãe é partilhar com Deus a experiência da sua própria criação.
É receber o mandato da geração da vida, produzindo vida.
Como o proprio criador é conceber em si filhos, ofertando a eles a bendita oportunidade da vida.
É reencarnar, multiplicando em si a própria bênção da reencarnação.
É conceber um lar, fora do egoísmo de si, mas dedicado a muitos que dependem de ti.
É gestar, amamentar, maternar, tomar conta, dar conta e prestar conta a própria consciência.
Ser mãe é inclusive não gestar, por vezes nem amamentar, mas ainda assim maternar com amor, tomar conta e dar conta, ainda que a conta não esteja em sua conta.
É imolar-se, doar-se, entregar-se ainda que as entregas sejam feitas longe dos holofotes, dos flash, e anonimamente.
É viver para fazer viver, ensinar a viver, deixar viver, viver e louvar a vida ainda que as lágrimas e as dores sejam sempre companheiras inseparáveis.
É ombrear com Jesus, o grande projeto das vidas para uma vida sempre melhor.
É assumir com Jesus o trabalho gigante, em torno das reformas terrenas, através do incansável exercício do amor.
Ser mãe é amar incondicionalmente os projetos de vida, acreditar na insignificancia de um vir a ser, no significante ser da vida, e na significação das vidas, doando-se por inteiro no sentido de torná-las vidas vitoriosas.
Ser mãe é ser mãe simplesmente, e é ser simples, amando no despir das vaidades, assumindo as realidades na construção de um mundo melhor.
Ser mãe é ser mãe, simplesmente mãe, mãe como essência pura do evangelho de Jesus.
Paz e muitas alegrias.
Marcelo Rios.
10.05.2015
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